Chamo-me Emmanuel Enwenwen. Sou sacerdote da Nigéria. A minha vocação deve-se, em primeiro lugar, à minha família, mas também à abnegação dos sacerdotes que eu via entregar-se ao serviço dos necessitados e dos doentes.
A minha vocação deve-se, em primeiro lugar, à minha família
Isso fez com que eu sentisse um grande desejo de levar a mesma mensagem de esperança às pessoas nos momentos difíceis. A Igreja católica na Nigéria continua a ser uma mãe centrada na salvação dos seus filhos e vêem-se os frutos na assistência à Missa.
Também se vê no número de vocações, tanto para o sacerdócio como para a vida religiosa. Há uns anos beneficiávamos da presença de missionários que nos vinham evangelizar; hoje são muitos os nigerianos que são missionários em muitos sítios do mundo.
Um dos maiores problemas é a insegurança e a violência de certos grupos, que procuram semear o medo e, de facto, em certos lugares, a Igreja é um caminho direto para o martírio.
Estudar em Roma é a melhor coisa que pode acontecer a um sacerdote católico: além das grandes possibilidades académicas, aqui em Roma convergem a história e a fé. Aprecio muito o carácter multi-cultural da Universidade Pontifícia da Santa Cruz: parece um período em que aprendo, desaprendo e volto a aprender.
