Giovanno Ferrari

bandeira da nacionalidade do bolseiro Itália

Chamo-me Giovanno Ferrari e já sou diácono; nasciem Reggio Emilia, entre Milão e Bolonha, no seio de uma família católica. Além de uma irmã mais velha, recebemos o dom de uma irmã adotiva proveniente da Nigéria, que enriqueceu e ampliou os horizontes da família.

Muito mais do que tudo o que poderia ter imaginado

Em criança encantava-me jogar futebol, mas cedo tive que aceitar que nunca chegaria a ser um futebolista profissional. Pelo contrário, era bom aluno e tinha o desejo de ser juiz porque me atraía a ideia de entregar a minha vida pela justiça, um ideal que eu via frustrado pela realidade.

As situações de injustiça tocavam-me profundamente e ser juiz parecia-me um modo concreto de responder a isso. Na adolescência conheci a vida do Padre Daniele Badiali, um missionário Italiano no Perú, que em 1997 morreu por se ter oferecido como refém em troca de uma missionária e quanto mais lia as suas cartas mais desejava viver uma entrega total como a sua: aquilo é que me parecia uma vida cumprida.

Entrei na faculdade de direito, mas o momento decisivo foi a morte de Cristian aos 24 anos, um amigo a quem eu estimava muito e que viveu santamente a sua doença. Então percebi, como escreveu Von Balthasar, que deixando tudo (profissão, família, etc.), finalmente ganharia tudo.

Hoje posso dizer que Deus me deu muito mais do que tudo o que poderia ter imaginado. Desejo agradecer a todos os benfeitores pela valiosa ajuda recebida durante estes anos de estudo e pelas orações.