Salvatore di Fazio, nasceu em Palermo, em 1980, no seio de uma família ateia. Os seus pais converteram-se quando ele tinha 15 anos e ele começou também a praticar, mais por agradar aos pais do que por verdadeira convicção, mas aos 18 anos saiu de casa e começou a sua vida de uma forma independente.
Sentia um vazio que o incomodava
Aos 28 anos tinha dinheiro, êxito profissional e vivia com a sua namorada, mas sentia um vazio que o incomodava. Voltou a aproximar-se da Igreja e a namorada deixou-o por não poder suportar tal coisa. Em 2011 mudou-se para Londres, e esperava encontrar uma mulher com a qual constituir uma família cristã, mas dentro de si tudo eram trevas, e foi então que sentiu que estava pela primeira vez a ser conduzido por um caminho que ele não tinha escolhido. Será que devia escolher outro estado de vida? Salvatore ficou nervoso porque estava convencido de não poderia ser feliz sem uma mulher ao seu lado, mas começou a tentar descobrir algum chamamento religioso. Uma noite, submergido nestes pensamentos, lembrou-se de um quadro que havia no quarto da sua avó: representava a Virgem de Pompeia com duas figuras que a acompanhavam, um homem e uma mulher. Pôs-se a investigar e descobriu que se tratavam de São Domingos de Gusmão e Santa Catarina de Sena. A ligação foi instantânea, como se essas duas figuras o tivessem estado a esperar desde sempre. Hoje é feliz, como sacerdote dominicano e estuda na Universidade Pontifícia da Santa Cruz.