Primeiro chamamento
Andrés Felipe Suárez Cubillos, sacerdote da Colômbia, escreve: «Provenho de uma família modesta na qual não há excessos nem carências; os meus pais sempre nos apoiaram, a mim e aos meus irmãos, e desde criança que participava nas atividades da paróquia.
«Lembro-me de um momento que significou muito para mim: foi uma festa convocada pelo pároco à qual fomos muitas crianças para conhecer a história de São Domingos Sávio. Creio que me produziu tanta impressão que foi o meu primeiro chamamento ao sacerdócio»
Graça especial
«Chamo-me N´gambi Benjamin Lewis, tenho 19 anos e sou o mais novo de oito irmãos. A minha diocese, Karonga, foi criada em 2010 pelo Papa Bento XVI; tem uma população de 467.000 habitantes dos quais 65.000 são católicos (14,7%); tem 7 paróquias e 17 sacerdotes.
Por agora somos 24 seminaristas da minha diocese e todos estudam no Seminário do Malawi, menos eu, que por uma graça especial e a vossa generosidade, estudo em Roma. O meu bispo, Dom Martin Anwel Mtumbuka, também está muito agradecido»
Educação é o maior investimento
Dominic Kimengich, foi aluno da Pontifícia Universidade da Santa Cruz; agora é bispo de Lodwar, no Quénia, diocese com um milhão de habitantes dos quais 10% são católicos.
Batizou-se aos 17 anos e foi o primeiro sacerdote da sua tribo e o primeiro bispo de Lodwar. Vive com a preocupação pelos refugiados porque a sua diocese tem um campo com 200.000, o Kakuma Refugee Camp. «A educação – afirma – é o investimento mais importante para um futuro digno».
Partilhar a vida
Albert Fortuny, estudava engenharia industrial e residia noColegio Mayor Pedralbes em Barcelona. «Com a Missa, o Terço e a oração, descobri a minha vocação; deixei o curso e entrei no seminário» Ordenou-se em 2012 na Diocese de Tarragona (Espanha), foi formador do seminário menor, capelão de um colégio, vigário paroquial e encarregado do sector vocacional.
Três anos depois o bispo enviou-o para Roma onde reside no Colégio Sacerdotal Altomonte: «é muito interessante conviver com sacerdotes de tantas nacionalidades porque se partilha a própria vida e ajuda a compreender a universalidade da Igreja; além disso, recebe-se uma formação humana e espiritual que complementa aquela que a Universidade dá».
