

Hasimana Euphrem Audrey nasceu em Morondava (Madagáscar), em 1984, e é o mais velho de sete irmãos, dos quais um também é seminarista; foi ordenado diácono a 16 de julho de 2017 e enviado para Roma, onde vive no Colégio Sacerdotal Altomonte, pelo seu bispo para completar estudos de filosofia: «A nossa diocese necessita de sacerdotes que rezem, que se deixem formar e abram a sua mente e o seu coração a todas as pessoas. Tem necessidade de que haja sacerdotes bem formados, mas não tem os meios necessários. Sem a vossa ajuda nunca teria podido continuar os meus estudos filosóficos aqui em Roma».

«Cresci num lar católico, onde a vivência da fé correspondia sobretudo à minha mãe. No quarto ano do curso de odontologia, o meu irmão levou-me a um retiro de um fim de semana, que realizei com certa indiferença e aborrecimento. Pouco antes de acabar, fomos convidados a recolher-nos em oração e, estando num lugar sozinho, sem mais ninguém, escutei uma voz que me dizia: não tenhas medo de deixar tudo, desde que me sigas a Mim». Reinaldo Sergio Gámez Freitas, ainda trabalhou um ano como dentista antes de entrar no seminário de Caracas (Venezuela) e veio a ser ordenado sacerdote em 2008; agora estuda teologia dogmática em Roma, depois de vários anos de trabalho pastoral.

«Chamo-me Felbert Reyes, tenho 39 anos e sou sacerdote de Virac, uma pequena ilha da região de Bicol, nas Filipinas. A diocese de Bicol foi criada em 1974, com muitas dificuldades económicas, mas com muitas vocações: a fé está muito viva no nosso país. Recebi a ordenação sacerdotal a 29 de junho de 2006, com outros sete companheiros, o número mais alto de sacerdotes ordenados na história da nossa diocese. Em 2013, o bispo encarregou-me de ser o reitor do seminário e agora enviou-me a estudar Comunicação Institucional na Universidade Pontifícia da Santa Cruz».

Chamo-me Daniel Chanda; sou sacerdote da diocese de Mansa, na Zâmbia, e tenho 31 anos. Os meus pais educaram-nos na fé, a mim e aos meus cinco irmãos. Eu frequentava a escola no Seminário de São Carlos Lwanga e foi aí que pensei na vocação sacerdotal. Não foi fácil porque a minha família tinha outros planos para mim: queriam que eu fosse estudar para a universidade e que viesse a ser médico ou economista. Custou-me muito convencê-los e, por fim, os meus pais aceitaram com alegria a minha vocação. Ordenei-me em 2013: foi uma grande celebração em toda a aldeia. A minha diocese tem 33 paróquias que também prestam serviços sociais. Eu sempre tive certa aptidão para o direito e na minha diocese só há um canonista, pelo que o meu bispo decidiu que eu viesse completar os meus estudos na Universidade Pontifícia da Santa Cruz. Agora vivo no Colégio Tiberino, com sacerdotes de todas as partes do mundo e queria agradecer aos benfeitores, com todo o coração, a oportunidade que nos oferecem, a mim e à minha diocese.