Chamo-me Avishka e sou do Sri Lanka, antigo Ceilão. Tenho 25 anos, sou seminarista da diocese de Colombo e estou a estudar o primeiro ano de teologia. Tenho uma família encantadora, sou o mais novo de três irmãos: a minha irmã está casada e o meu irmão está a estudar. O meu pai era jornalista enquanto a minha se dedicou sempre ao lar e aos filhos. São católicos e tenho a certeza de que o meu ambiente familiar me ajudou a discernir a minha vocação.
Sempre tive o desejo de ser sacerdote
Depois da Primeira Comunhão fui acólito e inscrevi-me na associação “Santa Infância” que me ajudou a ter uma adolescência maravilhosa, porque tinha muitos amigos, com os quais rezava, brincava e divertia-me: foi incrível! Mas sempre tive o desejo de ser sacerdote.
No meu país 70% da população é budista, mas qualquer que seja o credo religioso de uma pessoa, no Sri Lanka ela encontra numa atmosfera espiritual, que puxa para o sobrenatural e isso é muito bom. A Igreja é muito apreciada sobretudo pela sua posição em questões morais e pela sua fortaleza. Quando houve uma bomba numa igreja no Domingo de Páscoa de 2019, a Igreja levantou a voz em defesa das vítimas. Os meus amigos não católicos identicam uma grande alegria nos católicos, porque nós sabemos que, embora sejamos pecadores, somos perdoados em Cristo e redimidos, e tenho a certeza de que este aspeto da reconciliação que nós temos tem um impacto muito positivo neles.