Francisco Sojos

bandeira da nacionalidade do bolseiro Equador

Sou o padre Francisco Sojos, do Equador; estudei em Roma, na Universidade Pontifícia da Santa Cruz, graças a uma bolsa, e regressei ao meu país, onde sou o reitor da catedral de Guayaquil.

Testemunha da esperança

A situação é complicada, embora a problemática seja comum a toda a América Latina: nos últimos anos observou-se um aumento significativo da violência, atingindo níveis preocupantes, dando lugar a pensamentos e ideologias destruidoras da própria sociedade. Mas, olhem: eu paro cinco minutos na porta de entrada da catedral em qualquer momento do dia e é, para mim, uma injeção de esperança porque nunca para de entrar gente, nunca. E não entram para perder o tempo. Entram à procura da capela do Santíssimo, que sempre está cheia, entram à procura de um momento de oração, à espera da Santa Missa e para se confessar. 50% dos católicos vai à Missa aos domingos, e uma grande percentagem, depois de ter ingressado em seitas, voltam à Igreja ao aperceber-se de que faltava qualquer coisa. Para mim, a experiência de Roma foi maravilhosa,
ao conhecer em maior profundidade a Igreja, ao lidar com sacerdotes e seminaristas de todo o mundo, e com tantas maneiras de viver com fidelidade o Evangelho, ao mesmo tempo que sentia um crescente amor pela doutrina e pela liturgia porque pertencem à Igreja e não ao sacerdote.