Scott Borgman

bandeira da nacionalidade do bolseiro Estados Unidos

Scott Borgman é hoje sacerdote católico, na diocese de Orange, na Califórnia, mas o seu percurso arranca de pequeno, onde cresceu no seio de uma família protestante, do ramo pentecostal, que era missionária em África.

Apaixonou-se pela eucaristia.

Desde criança que procuravam memorizar alguns versículos da Bíblia, e isso foi sempre uma ótima pista para encontrar Deus e conhecê-lo. Mas a certa altura, toda a família começou a perceber que a Bíblia requeria que houvesse alguém com o poder de a interpretar autenticamente e pouco a pouco chegou à conclusão de que isso era o que acontecia na Igreja Católica.

Scott apaixonou-se pela Eucaristia; começou a assistir à Missa sem comungar e sem saber quando se devia levantar ou ajoelhar. Acabou por fazer a Primeira Comunhão em 2003 com 32 anos e com tanta ânsia que, sem querer, mordeu os dedos do senhor bispo. Conheceu sacerdotes e religiosos católicos que viviam no celibato e eram felizes, e ficou intrigado; começou a ler vidas de santos; decidiu-se então a ir para o seminário e foi para Toulon, na França.

Estudou vários anos em Roma, na Universidade Pontifícia da Santa Cruz, graças a uma bolsa, e ainda sendo diácono, foi nomeado secretário coordenador da Academia Pontifícia para a Vida, cargo que ocupou durante 6 anos, graças ao qual conheceu inúmeras pessoas que lutam por essa causa tão bonita.

Já de regresso aos Estados Unidos foi nomeado vigário judicial da diocese e assumiu outros encargos, entre os quais o ser capelão de um departamento da polícia. Desde o início do seu sacerdócio Scott surpreendia-se com a confiança com que as pessoas iam ter com ele, sentado num confessionário, e contavam tantas coisas íntimas à espera da absolvição de Deus.

Hoje, ao ser vigário judicial, e por ter que lidar com assuntos delicados que envolvem sacerdotes, apercebe-se de como é importante que a formação no seminário seja feita com qualidade, e como é urgente que os formadores recebam a melhor preparação possível, mesmo que fora do seu país.