
D. Mariano Fazio, sacerdote argentino, foi reitor da Universidade Pontifícia da Santa Cruz e atualmente é vigário auxiliar do Opus Dei e professor de História das Doutrinas Políticas nessa universidade. Numa entrevista recente declarou: “É espetacular que as pessoas colaborem com obras sociais que ajudam os mais desfavorecidos, mas um sacerdote tem um efeito multiplicador: se se ajuda um sacerdote a formar-se bem, ele entenderá toda a dimensão de ajuda aos mais necessitados e, por isso, a formação que receber redundará num serviço direto a todos eles”.
Noutro momento acrescentou: “Todo o Papa tem uma dimensão humana, consequência da sua formação cultural, do país de onde vem, da sua experiência pastoral. Percebemo-lo nestes últimos anos. Experimentamos toda a riqueza que nos trouxe a experiência eslava de João Paulo II, a experiência de um grande teólogo da Europa Central como Bento XVI, e toda a prática pastoral do continente latino-americano, chamado o “continente da esperança” por João Paulo II, com Francisco. Os estilos humanos dos três últimos pontífices são muito diferentes e nisto cabe uma grande pluralidade. Esta variedade devemos vê-la como uma grande riqueza da Igreja. Mas, pondo de lado as preferências, a união com o Papa é essencial. A Igreja, e os católicos, sem o
Papa não são nada”.